MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFORMA QUE USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NAS ESCOLAS PÚBLICAS SERÁ ACOMPANHADO PELA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA LIDAR COM ELAS; PASTA AINDA NÃO FECHOU EDITAL DE COMPRA DOS EQUIPAMENTOS; EDUCADORES DEFENDEM TABLETS E INTERNET PARA AULAS MAIS ATRAENTES
A possível decisão de levar tablets para sala de aula implica a compra de conteúdos didáticos específicos para os gadgets e também a capacitação de professores e outros servidores da educação. O MEC ressalta que nunca fornece equipamentos sem oferecer o treinamento adequado. Mas o principal norte é, não só capacitar pessoal, mas balizar as mudanças na relação aluno-professor que acompanham a nova tecnologia.
A pedagoga Adriana Gandin, integrante do programa iPad em sala de aula, defende que a sociedade de hoje requer uma aprendizagem baseada na internet. “O mundo do compartilhamento, vivenciado pelos alunos atualmente, precisa chegar à escola. O professor não pode reclamar do Facebook”, analisa. As funcionalidades do tablet e a interatividade das redes sociais podem ser aproveitadas para gerar uma aula mais conectada com os alunos-internautas.
É claro que, além dos aplicativos e funções disponíveis no equipamento, o peso da comunicação entre docentes e estudantes é imprescindível no ensino. “O aluno lê coisas na internet e não sabe o que é verídico. É o trabalho de senso crítico, de diferenciar informação de conhecimento, que o professor deve fazer”, opina Adriana Gandin.
O Rio de Janeiro tem um projeto bastante inovador nessa linha. Parceria da prefeitura da capital com a operadora OI, o Educopédia é uma plataforma de aulas digitais para professores e estudantes da rede pública com abordagem de um jeito lúdico. O objetivo é tornar o ensino mais atraente para os alunos e mais antenado com as redes, pavimentando caminho para o ingresso dos tablets nos colégios.
Consultor da Secretaria Municipal de Educação do Rio, Jose Luiz Goldfarb ressalta que a compra de equipamentos é só um dos passos para melhorar o ensino nos colégios públicos. “Desenvolvemos ações estruturadas, mas vemos as ferramentas, a tecnologia, como um diferencial para a educação da garotada”, conclui.
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